Maculelê ideário Segundo Emilia Biancardi Ferreira, professora de música e pesquisadora de folclore e danças populares: o maculelê tem origem não definitivamente esclarecida, mas tudo leva a crer que se trata de um auto popular de origem africana, que teria nascido junto aos canaviais santo-amarenses, integrando , a mais de duzentos anos, o cenário das festas religiosas do recôncavo Baiano. O maculelê é típico de Santo Amaro e é conhecido como a dança dos bastões ou “grimas”. O mestre Popò iniciou um trabalho no inicio da década de 1940 retomando as antigas tradições de maculelê, a coreografia vista em crianças. O mestre Zulu formulou o maculelê Ideário como um folguedo com características dramáticas, guerreiras, lúdicas e religiosas. O seu andamento é marcado por toques de atabaque e entrechoques de bastões de madeira ou de facões e acompanhamento feito com cantigas em solo e coro, de maneira tal que, muitas das cantigas são narrativas das próprias cenas apresentadas.
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